[165] Mistérios da Humanidade
Uma discussão crucial dos nossos dias é a que se trava entre o evolucionismo e o criacionismo, quer dizer: sabermos se o Homem (e também a Mulher), são uma obra divina ou uma invenção de Darwin. Essa discussão tem reflexos brutais na mundivisão contemporânea. Chegámos
todos a ser macacos (e macacas)? Ou a Mulher deriva directamente de uma clonagem falhada? Muitas são as questões, e assim.
Mas nem uma nem outra destas correntes de pensamento resolve o mistério que desde sempre atormenta a Humanidade: o que surgiu primeiro - a
esteatopigia ou a
elefantíase peniana?
Um evolucionista favorecerá, provavelmente, a esteatopigia: todo o organismo tende a perpetuar a sua espécie e, perante nádegas
encombrantes, desenvolve as suas próprias estratégias para atingir o alvo (tese do priapismo necessário).
Inversamente, o criacionista é mais sensível à harmonia do universo, à ordem do conforto e da adequação: o aparecimento de pénis descomunais (em virtude do ab-uso e do auto-comprazimento frequente) requer uma correcção
à escala, para protecção da(s) parte(s) feminina(s).
Não admira, por isso, que a esteatopigia tenha diminuído ao longo dos tempos, na proporção directa em que a canzana primeva foi sendo substituída pelo moderno missionário. Evolução que só foi possível depois da descoberta da técnica do entrançamento de fibras e da consequente produção em massa de esteiras. Mas isso já é outra história.
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