O Pornographo - um blog que não sai do corpo (fund. 2005)
domingo, dezembro 31
[131] Let's get it on
No último dia de 2006, dou esta pérola rara a tod@s @s amig@s de O Pornographo, antecipando já a entrada em 2007. Ó pra elas a derreterem-se. Vamos nessa.
[130] Coming of (the right) ageEste fenómeno, descoberto só agora pelo NY Times e trazido a O Pornographo pela mão amiga de Justine (a quem aproveito para desejar um 2007 orgásmico-sideral), tem um risco: a transformação de um niche em mainstream, com os inevitáveis prejuízos para a qualidade. Lá chegará o dia em que as aspirantes de 20 anos farão plásticas para pôr umas rugas e os maquilhadores aprenderão a imitar a celulite. Segunda Lei Tendencial de O Pornographo: tudo o que é genuíno tende inexoravelmente para a sua pechisbequização.
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sexta-feira, dezembro 29
[129] O que diria Pascal?
Começa a ser tempo de fingir que fazemos aqueles pequenos balanços anuais das nossas vidinhas. Olhando ali para o registo de visitas, verifico que a maior parte das almas que aqui vêm parar não conhecem isto, e que a maior parte das que conhecem não vêm cá parar. Parece-me uma indicação segura de que a ignorância é menos condenável do que a falta de gosto.
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domingo, dezembro 24
[128] From a hooker in Minneapolis
Cartões de Natal que a gente não esquece.
[126] Pequeníssimos contos de Natal (2)
A dra. Maria Teresa, nos seus quarenta e tais, é administradora de um banco importante. Conheceu Sofia numa "acção de rua" inserida na campanha contra a pobreza que o seu banco desenvolvia, com benefícios fiscais, em certo bairro degradado da cidade. Encantou-a a idade mental de 10 anos naquele belo corpo moreno de 20. Tirou Sofia do bairro e levou-a para sua casa. Sofia cuida bem da casa, cozinha, engoma a preceito e está sempre alegre. De noite, enrosca-se na dra. Maria Teresa e, adormecida, procura-lhe amiúde os seios mornos e federais. No Natal, a dra. Maria Teresa ofereceu-lhe um daqueles assentos de couro preto, com três pontas, e respectivas correntes e cavilhas de prender ao tecto. Excitada, a rapariga exclamou: "Um balancé!". A dra. Maria Teresa riu com ternura, perdendo os dedos por entre os largos caracóis negros e sedosos de Sofia.
¶ 11:27 da tarde4 comments
terça-feira, dezembro 19
[125] Pequeníssimos contos de Natal
Era um casal que praticava sexo heavy metal. Ela ostentava piercings de grossíssimas argolas que lhe exuberavam a genitália, ele usava um aparelho de correcção dentária integral. Faiscavam no escuro.
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quarta-feira, dezembro 13
[124] Repare numa coisa: uma 6ª feira lixada, faked ap pode-se dizer venho aqui espreitá-lo para a habitual sensação de alegre evasão e vejo - de novo
Caro(a) Anónimo(a): tem toda a razão. A regularidade da postagem anda quase menstrual. Tempos virão, de maior abundância. Em penitência, hoje não me farei vergastar.
¶ 5:11 da tarde2 comments
"Não digais: «Dá três sem a tirar». Dizei: «É um simplório»" (Pierre Louÿs, Manual de Civilidade para Meninas)
"«Irei pelos penhascos» - disse ele, saindo da gruta" (Lobsang Rampa, O Eremita)
"This time we go sublime" (Frankie Goes to Hollywood)