[126] Pequeníssimos contos de Natal (2)
A dra. Maria Teresa, nos seus quarenta e tais, é administradora de um banco importante. Conheceu Sofia numa "acção de rua" inserida na campanha contra a pobreza que o seu banco desenvolvia, com benefícios fiscais, em certo bairro degradado da cidade. Encantou-a a idade mental de 10 anos naquele belo corpo moreno de 20. Tirou Sofia do bairro e levou-a para sua casa.
Sofia cuida bem da casa, cozinha, engoma a preceito e está sempre alegre. De noite, enrosca-se na dra. Maria Teresa e, adormecida, procura-lhe amiúde os seios mornos e federais.
No Natal, a dra. Maria Teresa ofereceu-lhe um daqueles assentos de couro preto, com três pontas, e respectivas correntes e cavilhas de prender ao tecto. Excitada, a rapariga exclamou: "Um balancé!".
A dra. Maria Teresa riu com ternura, perdendo os dedos por entre os largos caracóis negros e sedosos de Sofia.