[35] Porr och välfärdsstat
Parece que o
Piotr se pirou para a Suécia. Ficámos um bocado amofinados de nem sequer perguntar se queríamos alguma coisa de lá. Assim, uns vídeos das horripilantes Linda Thoren ou Tiny Tove (para oferecer, de maldade, aqui no escritório, no próximo Natal), ou uns exemplares das raríssimas
Ero e
Spanking Sweden, da década de 60 (para o Natal do Pornographo).
Confesso que, descontada a sua precocidade, sempre achei a pornographia escandinava desinteressante, para não dizer medíocre. Um mito, o resultado de um
wishful thinking do resto do mundo, que gostava que as beldades nórdicas fossem
mesmo sexualmente vorazes. Aliás, um país cujos principais ícones culturais são a Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson e os filmes de Bergman dificilmente pode ter uma
anima pornographica. Embora o som do nome Selma Lagerlöf, cheio de éles, tenha vastíssimas potencialidades.
De qualquer modo, como o Pornographo nunca visitou os nórdicos países, fica
o nosso Cavaleiro incumbido de elaborar um relatório sobre o seguinte tema:
Muitos gostam de ligar a pornographia à pobreza. Podemos estabelecer, através do exemplo sueco, que essa ligação é absolutamente falsa, e que, portanto, o Estado Providência não prejudica o progresso pornographico?