[83] The pervasiveness of pornosophy
Depreendo de alguns comentários que algumas pessoas acham que eu ando aqui a brincar. Ora a pornosofia é uma coisa muito séria e penetra, por assim dizer, as nossas vidas, mesmo quando não há rabos e mamas à vista, expandindo-se até aos seus limites naturais. Se não tentarmos reprimi-la, a
emoção pornographica surge quase diariamente no nosso quotidiano.
Por exemplo: segui o episódio da refinaria de Sines com uma atenção inusitada.
Para o vulgo, foi apenas um jogo de poder, incompetência, ambiente, lóbis, interesses, e assim. A mim, lembrou-me os meus tempos de juventude e umas "férias de estudo" em Edimburgo (todo o pornographo torce o pepino de pequenino), e uma certa casa onde a
Big Beth praticava, com mestria insuperável, o
arousal and denial.
Resultado: agora tenho grandes dificuldades em controlar a respiração quando leio notícias sobre a refinaria de Sines.