sábado, maio 26
[152] A felina felacionista
Até aqui, nada de muito especial. Já vi prometer coisas mais estapafúrdias (tipo, baixar os impostos).
O que me prendeu a atenção foram as contas da candidata: diz que precisará de cerca de 500 dias, à razão de 80 broches por dia. Se supusermos que empregará 8 horas líquidas (isto é, fora os intervalos para comer, beber, gargarejar, bochechar) na função, resulta que tenciona fazer 10 broches por hora. Ora, um broche de 6 minutos não é digno desse nome: é um projecto, uma amostra de broche, enfim, um preliminar dos preliminares. Bem sei que são belgas, mas mesmo assim.
Então a minha ideia era lançar um vasto movimento internacional de apoio à candidata, que propiciasse as condições necessárias para estender a duração média do broche até aos 10 minutos, sem que ela tivesse de preocupar-se com as despesas e os lucros cessantes. Arranjar um patrocinador (p. ex., uma firma de preservativos, que podia estender uma larga faixa branca com letras pretas nos locais, a dizer "O broche ao natural causa cancro da garganta"), empresas de catering (a que serve a TAP seria muito apropriada; já vejo o slogan: "A comida não vale um broche!"), congregar especialistas de renome na imprensa e na própria blogosfera para acompanhar diariamente a candidata, enfim, uma infraestrutura poderosa, capaz de dar a dignidade desejável à generosa campanha.
Pensei chamar a este movimento BSS (Broches Sem Stress). Aceitam-se adesões.
Tania Derveaux, candidata às eleições belgas, promete, na sua homepage, fazer uma felação aos primeiros 40.000 cidadãos que se inscreverem no site, em resposta às promessas de 400.000 postos de trabalho feitas por outros candidatos.
Até aqui, nada de muito especial. Já vi prometer coisas mais estapafúrdias (tipo, baixar os impostos).
O que me prendeu a atenção foram as contas da candidata: diz que precisará de cerca de 500 dias, à razão de 80 broches por dia. Se supusermos que empregará 8 horas líquidas (isto é, fora os intervalos para comer, beber, gargarejar, bochechar) na função, resulta que tenciona fazer 10 broches por hora. Ora, um broche de 6 minutos não é digno desse nome: é um projecto, uma amostra de broche, enfim, um preliminar dos preliminares. Bem sei que são belgas, mas mesmo assim.
Então a minha ideia era lançar um vasto movimento internacional de apoio à candidata, que propiciasse as condições necessárias para estender a duração média do broche até aos 10 minutos, sem que ela tivesse de preocupar-se com as despesas e os lucros cessantes. Arranjar um patrocinador (p. ex., uma firma de preservativos, que podia estender uma larga faixa branca com letras pretas nos locais, a dizer "O broche ao natural causa cancro da garganta"), empresas de catering (a que serve a TAP seria muito apropriada; já vejo o slogan: "A comida não vale um broche!"), congregar especialistas de renome na imprensa e na própria blogosfera para acompanhar diariamente a candidata, enfim, uma infraestrutura poderosa, capaz de dar a dignidade desejável à generosa campanha.
Pensei chamar a este movimento BSS (Broches Sem Stress). Aceitam-se adesões.
Etiquetas: broches e eleições, participação da sociedade civil
¶ 6:41 da tarde
Comments:
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:) tem meu apoio...desde que não se use a palavra broche....palavra esta tão infantil e tuga que me faz rir imenso....e depois rir com boca cheia é perigoso ;)
# posted by 
: maio 26, 2007 7:43 da tarde
: maio 26, 2007 7:43 da tarde
Julgo que se deve procurar o apoio da PT: planos para fazer chamadas para todo o lado,a todas as horas, sem stress. Adira já ao BSS!
maria, o spyke já permite as chamadas para Tókio a um preço geitoso, talvez a PT prefira outros destinos
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